Este é um portfólio de trabalhos audiovisuais da Caturra Filmes de Belo Horizonte. Foram meses de trabalhos de relevância nacional feitos por muitas mãos competentes. Agradecemos sempre a confiança de quem coloca em nossas mãos os seus sonhos e as suas histórias.
Engraçado como a vida nos estimula a movimentar-nos todo o tempo, sempre para criar algo novo, algo que some a parte boa do mundo.
A “podosfera” finalmente nos cativou e, durante um tempo ficamos ainda sem ideia de como iniciarmos nossos conteúdos.
Aí nasceu primeiro: o #BANANACAST poesia. Não são apenas poesias sem conexão com as nossas vidas, elas tem tudo a ver com os nossos sentimentos de produção. As poesias tem conexão com as nossas comunicações, nossas realidades como roteiristas e elas são conectadas com o que vivemos aos rodarmos filmes pelo Brasil.
Muitas pessoas do meio corporativo alertam sobre a necessidade de gestores e produtores não se posicionarem em relação a determinados assuntos uma vez que posicionamentos ideológicos podem vir a ser empecilhos de vendas.
Por aqui pensamos e corremos ao CONTRÁRIO do pensamento “comercialesco” da nossa profissão. A nossa opção por realizar trabalhos que façam bem à humanidade é cada dia mais latente.
Documentar culturas, ensinamentos, diversidade, documentar sustentabilidade, defender os direitos humanos, defender as minorias e participar da costura de memória artística das cidades, estados, país e países vizinhos… Uma baita missão que a cada dia nos chega nas mãos.
Ainda estamos sem palavras para discorrer sobre termos testemunhado e filmado as Marchas das Mulheres Indígenas e a Marcha das Margaridas em Brasília/DF nos dias 13 e 14 de Agosto. A força feminina é das coisas mais grandiosas que alguém pode presenciar na vida.
Fomos filmar um documentário para a ANAÍ Associação Indigenista de Salvador/BA, cujo projeto Cunhataí Ikhã levou mulheres jovens indígenas de aldeias baianas a participarem de sua primeira marcha. A ANAÍ é hoje apoiada pela Malala Fund e o nosso trabalho certamente chegará a muitas outras mulheres do mundo. Deixo o nosso imenso agradecimento à historiadora Ana Paula Ferreira de Lima pela credibilidade e confiança.
Daí a importância de nos posicionarmos sim, a deixar saber que não somos uma organização empresarial que pensa em capitalizar-se sem critério. Dinheiro é importante? Sim. Estaríamos à venda? Nunca.
Nossa luta recente e próxima batalha é a de realizar um belo filme ao “Território: nosso corpo, nosso espírito.”
Em tempos de vida corrida, videos rápidos, de diversos formatos, barulho, gente falando, prazos pra daqui a 2 segundos, ansiedades, contatos, trocas, enfim, tudo junto, escrevemos um pedaço de livro todos os dias.
Melhor do que escrever este livro todos os dias, é saber que alguém confiou a você os próprios sonhos. Que responsabilidade, que energia, que coração!
Existe a competição vigorosa de mercado, por preços, por lugares ao sol, por pessoas a serem vistas e ouvidas, todos querem um belo post, todos querem trabalhar.
O quem tem na Caturra? O que é que a Caturra tem? Teremos que responder como Charles Chaplin: “Se quiser me compreender, assista os meus filmes”.
Somos gratos pelos desafios e pelas relações de confiança com vocês.