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A Marcha das Mulheres Indígenas e a Marcha das Margaridas 2019

Muitas pessoas do meio corporativo alertam sobre a necessidade de gestores e produtores não se posicionarem em relação a determinados assuntos uma vez que posicionamentos ideológicos podem vir a ser empecilhos de vendas.

Por aqui pensamos e corremos ao CONTRÁRIO do pensamento “comercialesco” da nossa profissão. A nossa opção por realizar trabalhos que façam bem à humanidade é cada dia mais latente.

Documentar culturas, ensinamentos, diversidade, documentar sustentabilidade, defender os direitos humanos, defender as minorias e participar da costura de memória artística das cidades, estados, país e países vizinhos… Uma baita missão que a cada dia nos chega nas mãos.

Ainda estamos sem palavras para discorrer sobre termos testemunhado e filmado as Marchas das Mulheres Indígenas e a Marcha das Margaridas em Brasília/DF nos dias 13 e 14 de Agosto. A força feminina é das coisas mais grandiosas que alguém pode presenciar na vida.

Fomos filmar um documentário para a ANAÍ Associação Indigenista de Salvador/BA, cujo projeto Cunhataí Ikhã levou mulheres jovens indígenas de aldeias baianas a participarem de sua primeira marcha. A ANAÍ é hoje apoiada pela Malala Fund e o nosso trabalho certamente chegará a muitas outras mulheres do mundo. Deixo o nosso imenso agradecimento à historiadora Ana Paula Ferreira de Lima pela credibilidade e confiança.

Daí a importância de nos posicionarmos sim, a deixar saber que não somos uma organização empresarial que pensa em capitalizar-se sem critério. Dinheiro é importante? Sim. Estaríamos à venda? Nunca.

Nossa luta recente e próxima batalha é a de realizar um belo filme ao “Território: nosso corpo, nosso espírito.”

 

Um abraço apertado

Raquel Alvarez – Diretora

 

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